IMPLICAÇÕES DO NÚMERO DE RAMOS ORTOTRÓPICOS NO ENFOLHAMENTO E PRODUÇÃO DE Coffea arabica

Tafarel Victor Colodetti, Wagner Nunes Rodrigues, Sebastião Vinícius Batista Brinate, Lima Deleon Martins, Adan Dezan Cogo, Márcio Antonio Apostólico, Abraão Carlos Verdin Filho, José Francisco Teixeira do Amaral, Paulo Cezar Cavatte, Marcelo Antonio Tomaz

Resumo


Objetivou-se com o presente trabalho avaliar as implicações do manejo no número de ramos ortotrópicos sobre o enfolhamento e a produção do cafeeiro arábica. O experimento foi realizado em campo, no município de Santa Teresa-ES, altitude de 740 m, topografia ondulado-acidentada e em condição de sequeiro. O espaçamento foi de 2,5x1,0 m e com a cultivar Catuaí Vermelho IAC44. Aos oito anos de idade, a lavoura foi recepada e as brotações que surgiram foram conduzidas para promover o estabelecimento de três tratamentos: um, dois ou três ramos ortotrópicos por planta. O delineamento experimental empregado foi de blocos casualizados, com oito repetições, três tratamentos e três plantas por parcela experimental. Na primeira safra produtiva após a recepa, as plantas foram avaliadas quanto à densidade de enfolhamento, área foliar do ramo plagiotrópico, produção por hectare e proporção de grãos de café retidos em peneira 15 e acima. Foi possível observar que o manejo de condução do cafeeiro arábica com dois ramos ortotrópicos por planta possibilitou maior produção de café beneficiado por hectare, aumentou a distribuição percentual de grãos em malhas maiores e proporcionou maior enfolhamento da copa das plantas, para as condições do estudo e na primeira safra produtiva. Menor produção e enfolhamento foram obtidos no manejo com um ramo ortotrópico por planta.

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