AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE DA FERRUGEM (Hemileia vastatrix) EM CONILON TOLERANTES À SECA NA REGIÃO DE SOORETAMA1

Lucas Correa Souza, Rafael Ruy Gouvea, Alba Nise Merícia Rocha Santos, Guilherme Augusto Rodrigues De Souza, Karin Tesch Kuhlcamp, Renan Batista Queiroz, Enilton Nascimento De Santana

Resumo


A cafeicultura, representada em especial pela produção das espécies Coffea arabica e Coffea canephora, as quais, juntas, correspondem aproximadamente a todo o café produzido e comercializado no mundo. A incidência de doenças no cafeeiro é uma das barreiras mais limitantes para a manutenção e crescimento da produção e da produtividade no panorama agrícola nacional, com destaque para a ferrugem do cafeeiro, ocasionada por Hemileia vastatrix Berk. & Br., causando redução de rendimentos considerável entre 30 a 50%, quando em condições favoráveis a epidemia da doença. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a severidade da ferrugem (H. vastatrix) em clones de Coffea canephora tolerantes à seca na região de Sooretama. O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições, com os clones plantados em linha no espaçamento de 3,20 m x 1,0 m. Os tratamentos foram compostos por 10 clones totais de Coffea canephora, compreendendo clones de maturação precoces 232/97, 12V, 41S, Ivan Milanez, clones intermediários sendo eles Damião Livramento, 671/97, 72 IS e clones de maturação tardia LB, 03 CAS, 02CAS. Cada unidade experimental foi composta por 10 plantas de um mesmo clone. As avaliações foram realizadas no período de abril de 2018 à abril do ano seguinte, sendo avaliada a intensidade da ferrugem nas plantas mensalmente em quatro ramos selecionados aleatoriamente no terço superior de dez plantas por parcela. Observou-se que o clone 12V foi o que obteve maior valor para a AACPD, portanto suscetível à infecção da ferrugem, seguido do clone Damião Livramento caracterizando um segundo nível de suscetibilidade, os clones 72IS e 41S foram estatisticamente iguais entre si, seguidos do clone 232/97, caracterizando um quarto nível de suscetibilidade a ferrugem. Por outro lado, destacaram-se os clones Ivan Milanez, 671/97, 03CAS, LB55, 02CAS como padrão de resistência à ferrugem. Há necessidade de avaliações em condições experimentais controladas para resultados mais conclusivos.


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