PLANTAS DE CAFEEIRO SUBMETIDAS A DERIVA SIMULADA DO HERBICIDA GLYPHOSATE

Giovani Belutti Voltolini, Rubens José Guimarães, Ademilson de Oliveira Alecrim, Pedro Menicucci Netto, Ricardo Nascimento Lutfala Paulino, Bruno de Carvalho Cunha, Hugo Reis Brito

Resumo


A interferência de plantas daninhas na cafeicultura é de grande importância, visto que as mesmas implicam em grande prejuízos, competindo com a cultura por recursos naturais como água, luz e nutrientes. Desta forma, o controle das mesmas se torna imprescindível, visando a não ocorrência da competição com as plantas de cafeeiro. Dentre os métodos de controle que podem ser utilizados ressalta-se o controle mecânico, por meio de roçadas, o controle físico, por meio de coberturas vegetais ou sintéticas, o controle cultural, por estratégias como o adensamento, adubação ou uso de plantas de cobertura, o biológico, por meio da utilização de organismos vivos para o controle das plantas daninhas e o controle químico, por meio da utilização de herbicidas. Contudo, destaca-se o controle químico, por sua alta eficiência e baixo custo. Entretanto, devido a falhas nas tecnologias de aplicação, são frequentes casos de fitotoxicidade pela deriva dos herbicidas. Visando a busca por ingredientes ativos seletivos ao cafeeiro, objetivou-se avaliar a seletividade do ingrediente ativo Glyphosate em plantas jovens de cafeeiros. O experimento foi realizado em casa de vegetação, com plantas de cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivadas em vasos de 11 litros. Os tratamentos foram: 0%; 10%; 25% e 50% da dose comercial do herbicida Glyphosate. As avaliações foram realizadas aos 104 dias após a aplicação dos tratamentos. Foram avaliadas as características de crescimento: altura e área foliar; e também os possíveis sintomas de fitotoxicidade inerentes à aplicação do herbicida nas plantas de cafeeiro. A deriva do ingrediente ativo Glyphosate interferiu na altura e na área foliar dos cafeeiros. Não observou-se seletividade do herbicida à cultura e os sintomas observados foram evidenciados por clorose e afilamento do limbo foliar e superbrotamento.

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