COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA EM CONDIÇÕES DE BAIXA ALTITUDE E TEMPERATURAS ELEVADAS NA REGIÃO NORDESTE DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Maria Amelia Gava FERRÃO, Erick Rocha Felix, Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca, Romário Gava Ferrão, Paulo Sergio Volpi, Abraão Carlos Verdin Filho, Elaine Manelli Riva-Souza, Alexsandro Lara Teixeira, Rafael Zucateli da Vitória, Paulo Henrique Tragino

Resumo


A região nordeste do Estado, formada por extensas áreas planas, aptas a mecanização da cultura e da colheita, apresenta temperaturas médias anuais acima daquelas ótimas para o cultivo do café arábica. Este trabalho visa estudar o desempenho de cultivares de Coffea arabica na região baixa e quente do Estado do Espírito Santo, visando selecionar os de maior adaptação às altas temperaturas e oferecer mais uma opção de cultivo nas regiões de menor altitude e com potencial para mecanização. O estudo contempla a avaliação de sete cultivares por quatro safras após a recepa, conduzidas com irrigação do tipo gotejamento, em dois sistemas (S), sombreado com bananeira e a pleno sol, na Fazenda Experimental de Sooretama, região nordeste do Espírito Santo. Verificou-se que a seca dos anos de 2015 e 2016 na região norte do Espírito Santo, associada às temperaturas elevadas interferiram negativamente no crescimento das plantas, frutificação e granação. Não houve diferenças significativas entre os Sistemas Sombreados com Bananeira e Pleno Sol. Dados conjuntos mostraram produtividade média das cultivares muito baixa (16,55 sc/ha) quando comparada ao potencial da espécie em altitude superior a 600 m, como também comparada a de Conilon nas mesmas condições de cultivo. A cultivar Obatã IAC1669-20 apresentou maior potencial de adaptação em relação às demais cultivares avaliadas.

 PALAVRAS-CHAVE: Coffea arabica, adaptação, sistema sombreado, pleno sol.


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