CARACTERÍSTICAS QUIMICAS E FÍSICAS DO SOLO E MORFOLOGIA DE CAFEEIROS EM FUNÇÃO DE DIFERENTES TÉCNICAS AGRONÔMICAS

Resumo

A busca por estratégias que impliquem em melhorias nas relações solo-agua-planta são de grande importância na cafeicultura, visando assim, maiores ganhos em produtividade. Desta forma, objetivou-se avaliar os atributos físicos e químicos do solo e a morfologia de plantas de cafeeiros em função de diferentes técnicas agronômicas. O experimento foi conduzido em campo, na Universidade Federal de Lavras - UFLA, em Lavras - MG, no ano de 2018. Os fatores em estudo foram dispostos em esquema fatorial 3x2x5, perfazendo um total de 30 tratamentos alocados na área experimental em parcelas sub-subdivididas. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso com três repetições. Foram estudados três manejos de cobertura do solo (filme de polietileno, capim braquiária e vegetação espontânea), dois tipos de fertilizantes (convencional e fertilizante de liberação controlada) e cinco condicionadores de solo (casca de café, gesso agrícola, polímero hidrorretentor, composto orgânico e testemunha). Foram avaliados os atributos químicos de solo saturação de bases (V%) e saturação de alumínio (m%); o atributo físico de solo umidade e uma característica morfológica (altura). As avaliações de altura foram feitas em duas épocas, e E1 em outubro de 2018 e E2 em marco 2019. As demais características foram avaliadas em outubro de 2018. De forma geral, quando utilizando o composto orgânico ou a casca de café, a saturação de bases é incrementada em comparação aos demais tratamentos. Aliado a isto, de maneira inversamente proporcional à característica anterior, os menores valores de saturação de alumínio são oriundos das parcelas onde foram aplicados os condicionadores casca de café, composto orgânico e gesso agrícola. Para a característica de umidade do solo, os manejos com o uso do filme de polietileno na linha e do capim braquiária na entrelinha dos cafeeiros propiciaram maior umidade quando comparado ao solo com o uso da vegetação espontânea na entrelinha da cultura. Por fim, para a altura das plantas de cafeeiro observou-se superioridade dos tratamentos com fertilizante de liberação controlada frente ao convencional, da casca de café frente aos demais condicionadores e com o manejo utilizando o capim braquiária em comparação aos demais manejos de solo.