SEVERIDADE E PRODUÇÃO DE CERCOSPORINA EM ISOLADOS DE CERCOSPORA COFFEICOLA
Resumo
Com o presente estudo, objetivou-se avaliar a produção de cercosporina e a severidade da cercosporiose em diferentes isolados de Cercospora coffeicola. O estudo foi conduzido in vitro e in vivo, com os isolados LFP 24, LFP 37, LFP 75 e LFP 68 provenientes dos munícipios brasileiros Ilicínea-MG, Bonfinópolis de Minas-MG, Manhuaçu-MG e Nova Fátima-PR, respectivamente. Nos testes in vitro foi quantificada a produção de cercosporina nos isolados de C.coffeicola avaliados, os quais foram repicados para placas de Petri de 9 cm de diâmetro contendo meio de cultura BDA (batata, dextrose, ágar), mantidas em incubadora BOD (Bio-Oxygen Demand) à temperatura de 25°C e fotoperíodo de 12h. Após 12 dias, 1g de micélio foi extraído dos bordos das colônias, transferido para frascos contendo 20mL de clorofórmio os quais foram centrifugado a 2.800 rpm por 30min. A quantificação da cercosporina foi realizada em Cromatógrafo UFLC 468 nm. O experimento in vivo foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras, utilizando mudas de cafeeiro cultivar Mundo Novo 376/4, com três pares de folhas definitivas as quais foram inoculadas com os isolados LFP 24, LFP 37, LFP 75 e LFP 68. As avaliações de severidade da doença foram realizadas 30 dias após a inoculação, utilizando escala diagramática. Observou-se que os isolados de C. coffeicola testados apresentaram variação tanto com relação a produção da toxina in vitro quanto na severidade da doença. O isolado LFP 75 produziu uma maior quantidade de cercosporina, bem como apresentou maior de severidade da doença, sugerindo que a produção da toxina e a severidade da cercosporiose possivelmente sejam relacionadas.
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