REPETIBILIDADE E NÚMERO DE PROVADORES EM ANÁLISE SENSORIAL DE CAFÉS FINALISTAS NUM CONCURSO DE QUALIDADE

Aracy Camilla Tardin Pinheiro, Luiza Monteiro Souza, Sammy Guedouani, Ney Sussumu Sakiyama, Cosme Damião Cruz, José Luis dos Santos Rufino

Resumo


O número de provadores utilizados em análises sensoriais pode comprometer a qualidade da avaliação, a utilização de um número pequeno pode provocar a perda da precisão, todavia, o uso de um número elevado pode ser dispendioso e não implicar em ganhos de precisão das análises. Objetivou-se com este trabalho determinar o coeficiente de repetibilidade dos provadores para as características sensoriais dos cafés finalistas num concurso de qualidade, durante três anos, de forma a estimar o número de provadores capazes de proporcionar níveis de certeza na avaliação dos cafés. Para a análise de repetibilidade, os tratamentos (cafés) foram testados com as repetições, constituídas pelos provadores. Os coeficientes de repetibilidade foram estimados por meio dos métodos análise de variância, componentes principais e análise estrutural. O número de provadores foi obtido com base em coeficientes de determinação pré-estabelecidos. De modo geral, foi possível observar a existência de bom grau de confiança na avaliação dos provadores nos anos avaliados do concurso. O número de provadores necessários para níveis de certeza na avaliação dos cafés testados varia em função dos atributos da bebida, do método de estimação e do ano avaliado, variando de 3 a 13 provadores. Para a avaliação da nota final são necessários entre 4 e 14 provadores.

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