MORFOFISIOLOGIA DE CAFEEIROS EM FORMAÇÃO SUBMETIDOS A DIFERENTES NÍVEIS DE ADUBAÇÃO COM NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO

Marina Scalioni Vilela, Luana Xavier Ramos, Pedro Menicucci Netto, Mauro Magalhães Leite Faria, Lorena Martins Brandão, Ana Luiza Gambogi Pinheiro, Luísa Peloso Pereira, Victor Hugo Silva Souza, Rubens José Guimarães

Resumo


Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial hídrico foliar, condutância estomática e o crescimento de cafeeiros em formação conduzidos em sequeiro submetidos a diferentes níveis de adubação com nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). O experimento foi implantado em dezembro de 2018 em condições de campo no setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, MG. Foram utilizadas mudas de cafeeiro da cultivar Mundo Novo IAC 379/19 plantadas no espaçamento de 3,50 x 0,55 m. O delineamento experimental é de blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. Os níveis de adubação utilizados são: 10, 40, 70, 100, 130 e 160% da adubação padrão recomendada em função de análise do solo. A primeira avaliação foi realizada 120 dias após o plantio. Foram avaliadas características fisiológicas como o potencial hídrico foliar (Ψw - MPa) e condutância estomática (gs - µmol m-2 s-1) e morfológicas como altura de plantas (ALT), diâmetro de caule (DC), número de folhas (NF), número de ramos plagiotrópicos (NP), número de nós do primeiro ramo plagiotrópico (NNP), número de folhas do primeiro ramo plagiotrópico (NFP) e comprimento do primeiro ramo plagiotrópico (CP). Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F, a 5 % de significância. Não houve diferença significativa para o potencial hídrico foliar, condutância estomática e crescimento de plantas em função das diferentes doses de nitrogênio, fósforo e potássio aplicadas via adubação. Com isso, pelas primeiras avaliações realizadas pode-se concluir que os diferentes níveis de adubação não interferem significativamente no crescimento, potencial hídrico foliar e condutância estomática de cafeeiros em formação conduzidos em sequeiro.


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