REGULADORES DE CRESCIMENTO NA BROTAÇÃO DE MINIESTACAS DE Coffea arábica

Isabella de Oliveira Leite, Sílvio de Jesus Freitas, Yohanna Christien Ferreira, Laura Pereira Salomão Soares, Luana Coimbra Pereira, Tainá Costa Araujo, Patrick Martins Barbosa Brito, Francielle de Souza Guimarães

Resumo


A cultura do café é de grande importância econômica no Brasil e no mundo. Tradicionalmente o café arábica é propagado por sementes, devido à dificuldade no enraizamento das estacas e à ausência de efeitos deletérios causados por autofecundações. O desenvolvimento e lançamento de cultivares melhoradas habitualmente demandam mais de 30 anos para que as características desejadas estejam estabilizadas, a utilização da propagação vegetativa pode ser uma alternativa para reduzir esse tempo. O procedimento usual seria a propagação por meio de miniestacas, mas os cafeeiros da espécie arábica não produzem naturalmente um grande número de ramos ortotrópicos, dificultando a multiplicação por estaquia. Esse trabalho tem como objetivo aumentar o número de brotações laterais com a utilização de diferentes doses do regulador de crescimento TIBA, possibilitando a propagação vegetativa em escala comercial. O experimento foi conduzido em casa de vegetação com delineamento experimental de blocos casualisados, com 8 tratamentos, 4 blocos, e 2 repetições, gerando um total de 64 unidades experimentais. Os tratamentos propostos foram: T1 (Controle); T2 (200 ppm); T3 (250 ppm); T4 (300 ppm); T5 (350 ppm); T6 (400 ppm) T7 (450 ppm); T8 (500 ppm). Após 15 dias do transplante das mudas foi realizada a poda do meristema apical e 7 dias depois a pulverização nas folhas e caules do regulador de regulador de crescimento TIBA (ácido 2,3,5-triiodobenzóico). A avaliação foi realizada ao passar 30 dias mensurando o número de brotações, comprimento das brotações, diâmetro da planta, o número de folhas e teor de clorofila pelo índice SPAD. Os dados obtidos foram submetidos a análises de variância. Não houve diferença significativa entre as medias das variáveis, com exceção do número de brotações onde os tratamentos T5 e T7 proporcionaram medias superiores ao tratamento testemunha (T1). Dessa maneira, conclui-se que inicialmente os tratamentos T5 (350 ppm) é o mais indicado para compor o protocolo, sendo o que tem uma concentração menor do regulador de crescimento TIBA, tornando-se mais econômico se comparado ao tratamento T7 (450 ppm), porém apresentando resultados satisfatórios.


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