TENSÕES DE ÁGUA NO SOLO E DIAS APÓS A INDUÇÃO DE REGIMES HÍDRICOS APLICADOS NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DO CAFEEIRO CONILON

Samuel Ferreira da Silva, Eduardo Igreja Grasse, Lucas Zardo Barbiero, Magno do Carmo Parajara, Wilian Rodrigues Ribeiro, Edvaldo Fialho dos Reis

Resumo


O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café e o estado do Espírito Santo, o maior produtor nacional de café conilon (Coffea canephora). Com isso, estudar essa cultura é de suma importância para desenvolver e aprimorar novas tecnologias. Neste contexto, objetivou-se avaliar o desenvolvimento inicial do cafeeiro conilon, cultivar Diamante Incaper 8112, em função de diferentes tensões de água no solo e dias após a indução de regimes hídricos, realizando o monitoramento da umidade do solo pela técnica de Reflectometria no Domínio do Tempo (TDR). Para atender aos objetivos propostos, foi instalado um experimento com a cultura do café conilon em casa de vegetação na área experimental do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias da Universidade Federal do Espírito Santo, localizada no município de Alegre-ES. O experimento foi conduzido em um esquema de parcelas subdivididas 4x3, sendo nas parcelas o fator tensão de água no solo em 4 níveis (T30= 30, T60= 60, T100= 100 e T200= 200 kPa) e nas subparcelas épocas de avaliação em 3 níveis (EP75= 75, EP105= 105 e EP135= 135 dias), escalonados em função dos dias após a indução dos regimes hídricos, em um delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições. As variáveis biométricas avaliadas foram: massas frescas e secas da área foliar, sistema radicular e total. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a taxa de desenvolvimento inicial do cafeeiro conilon aumentou ao longo das épocas de avaliação, sendo a maior taxa em biomassa obtida para a menor tensão de água no solo (30 kPa), em relação as demais tensões de água aplicadas, ressaltando a influência negativa do estresse hídrico sobre a cultura.


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