INCIDÊNCIA DE FERRUGEM EM MUDAS DE GENÓTIPOS CAFEEIROS SUBMETIDAS À INOCULAÇÃO NATURAL EM CASA DE VEGETAÇÃO
Resumo
Objetivou-se avaliar a incidência de ferrugem em mudas de genótipos cafeeiros, provenientes do Banco de Germoplasma de Minas Gerais, quando submetidas a inoculação natural. Foram utilizadas oito progênies e duas cultivares de café. As mudas foram produzidas em viveiro e posteriormente transferidas para casa de vegetação com umidade e temperatura controladas. Após um mês de aclimatação, as mudas foram submetidas à presença de plantas contaminadas com o fungo Hemileia vastatrix (inoculação natural). A incidência de ferrugem foi avaliada em cada muda, com cinco avaliações em intervalos de sete dias, sendo a primeira avaliação realizada após o aparecimento dos primeiros sintomas, a fim de quantificar as folhas infectadas e não infectadas. Foram realizados a ANOVA e o teste de Scott-Knott, considerando o modelo fatorial (10 x 5), tendo como fatores 10 genótipos e 5 tempos de avaliação. As análises foram realizadas no programa estatístico computacional GENES. Houve diferença significativa a 5% de probabilidade apenas para o fator genótipo. A progênie MG 0592, derivada de progênies de Hibridos de Timor, considerada principal fonte de resistência a ferrugem, apresentou incidência da doença. A cultivar Catiguá MG 3, resistente à ferrugem, embora tenha apresentado incidência, foi agrupada com os genótipos imunes. Já a cultivar Topázio MG 1190, que é suscetível apresentou alta incidência de doença. Conclui-se que, houve incidência de ferrugem em mudas de genótipos de café quando submetidas a inoculação natural em casa de vegetação, mesmo em genótipos considerados resistentes.
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