INCIDÊNCIA DE FERRUGEM EM MUDAS DE GENÓTIPOS CAFEEIROS SUBMETIDAS À INOCULAÇÃO NATURAL EM CASA DE VEGETAÇÃO

Mariana Thereza Rodrigues Viana, Harianna Paula Alves de Azevedo, Fernanda Aparecida Castro Pereira, Milene Alves de Figueiredo Carvalho, Rubens José Guimarães, Cyntia Stephânia dos Santos, Cassio Pereira Honda Filho, Joyce Ancelmo Alves, Otavio Vitor Souza Andrade

Resumo


Objetivou-se avaliar a incidência de ferrugem em mudas de genótipos cafeeiros, provenientes do Banco de Germoplasma de Minas Gerais, quando submetidas a inoculação natural. Foram utilizadas oito progênies e duas cultivares de café. As mudas foram produzidas em viveiro e posteriormente transferidas para casa de vegetação com umidade e temperatura controladas. Após um mês de aclimatação, as mudas foram submetidas à presença de plantas contaminadas com o fungo Hemileia vastatrix (inoculação natural). A incidência de ferrugem foi avaliada em cada muda, com cinco avaliações em intervalos de sete dias, sendo a primeira avaliação realizada após o aparecimento dos primeiros sintomas, a fim de quantificar as folhas infectadas e não infectadas. Foram realizados a ANOVA e o teste de Scott-Knott, considerando o modelo fatorial (10 x 5), tendo como fatores 10 genótipos e 5 tempos de avaliação. As análises foram realizadas no programa estatístico computacional GENES. Houve diferença significativa a 5% de probabilidade apenas para o fator genótipo. A progênie MG 0592, derivada de progênies de Hibridos de Timor, considerada principal fonte de resistência a ferrugem, apresentou incidência da doença. A cultivar Catiguá MG 3, resistente à ferrugem, embora tenha apresentado incidência, foi agrupada com os genótipos imunes. Já a cultivar Topázio MG 1190, que é suscetível apresentou alta incidência de doença. Conclui-se que, houve incidência de ferrugem em mudas de genótipos de café quando submetidas a inoculação natural em casa de vegetação, mesmo em genótipos considerados resistentes.


Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.