DESEMPENHO DE MUDAS DE DIFERENTES CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA AVALIADAS EM ESTUFA

Genilson Lima Santos, Cristiano Tagliaferre, Sylvana Naomi Matsumoto, Birmarc Lopes da Silva, Rafael Oliveira Alves, Manoel Nelson de Castro Filho, Luanna Fernandes Pereira, Maria Caroline Aguiar Amaral

Resumo


A produção de mudas de café de boa qualidade é um dos itens de importância a ser considerado no início de uma lavoura cafeeira, podendo influenciar diretamente no sucesso ou insucesso da implantação. A utilização de mudas de melhor qualidade e vigorosas proporcionam a formação de um estande de plantas uniformes, diminuindo custos com replantio, favorecendo a redução de mão-de-obra, além de proporcionar melhor desenvolvimento em termos de crescimento. Outro fator importante é a escolha da cultivar, uma vez que o seu desenvolvimento pode ser influenciado pelo ambiente, através das condições edafoclimáticas ou manejo adotado no cultivo. Com isso, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o desempenho de mudas de diferentes cultivares de café arábica cultivadas em casa de vegetação irrigadas em função da evapotranspiração da cultura. Para isso foi realizado um estudo em casa de vegetação na área experimental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- UESB, utilizando quatro cultivares (Catuaí Vermelho IAC 114, MGS Paraíso 2, IPR 107 e IAC Tupi 125 RN) e quatro repetições em um delineamento inteiramente casualizado (DIC), totalizando 16 parcelas. Cada parcela experimental foi composta por uma planta.  As características avaliadas foram: altura de plantas (ALP), diâmetro do caule (DC) e índice SPAD. Os dados obtidos foram submetidos aos testes de homogeneidade e normalidade, e posteriormente foi realizada a análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Foi observado efeito significativo entre as cultivares apenas para índice SPAD, sendo a cultivar IPR 107 superior a cultivar IAC Tupi 125 RN, e semelhantes as demais. Para as características ALP e DC não foi observado diferenças significativas. Concluiu-se que as cultivares avaliadas aos 100 dias após o transplantio sob as mesmas condições não apresentaram diferenças para ALP e DC.


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