ROBUSTAS AMAZÔNICOS I: SINOPSE DA EVOLUÇÃO PROGRESSIVA DA QUALIDADE DE BEBIDA NA CAFEICULTURA RONDONIENSE

André Rostand Ramalho, Enrique Anastácio Alves, Rodrigo Barros Rocha, Alexsandro Lara Teixeira, José Roberto Vieira Júnior, Marcelo Curitiba Espíndula, Renata Kelly da Silva

Resumo


André Rostand Ramalho; Enrique Anastácio Alves, Rodrigo Barros Rocha; Alexsandro Lara TeixeiraJosé Roberto Vieira Júnior, Marcelo Curitiba Espíndula, Renata Kelly da Silva

RESUMO: Após quase 50 anos da introdução do cafeeiro arábica (Coffea arabica L.) e do processo oficial da colonização agrária do Território Federal de Rondônia, a nova cafeicultura estadual, baseada atualmente no cultivo da espécie Coffea canephora Pierre (variedades botânicas Robusta (grupo Congolês SG2) e Conilon), está historicamente passando pelo seu melhor momento técnico, econômico e imagem positiva junto à comunidade regional, após décadas de riscos, incertezas e desapontamentos dos cafeicultores rondonienses. O principal objetivo deste trabalho foi sinopticamente apresentar e analisar algumas tendências evolutivas em termos agrotecnológicos da cafeicultura de Rondônia com crescente valoração dos ativos genéticos (clones híbridos de Robusta com Conilon), tanto os selecionados pela pesquisa quanto os de origem genética desconhecida ou “crioulos”, selecionados pelos agricultores e viveiristas em lavouras comerciais de café. Os marcos técnicos evolutivos (progressivos e regressivos) destes recentes processos de mudanças tecnológicas em Rondônia não estão praticamente registrados e disponibilizado para o conhecimento das gerações futuras do agronegócio café. A qualidade extrínseca e intrínseca do café é critério primordial para precificar o produto no mercado nacional e internacional. Cafés mais valorados são aqueles de melhor qualidade de bebida. Com o incremento da demanda mundial por cafés especiais, ou seja, de melhor qualidade, janelas de oportunidades estão surgindo para os cafés arábicas, Robustas e Conilons brasileiro. Os resultados gerados nos projetos de melhoramento genético das populações de Robustas, subsidiaram a solicitação de registro da marca Robusta Amazônico pela Embrapa Rondônia, no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Simultaneamente, está contribuindo com a Rede Nacional de Inovação e Produtividade (RENAPI), vinculado à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) quanto a solicitação de reconhecimento pelo INPI, para Indicação Geográfica (IG) da principal região rondoniense produtora de cafés Robustas Amazônicos. A denominação comercial provável será baseada no terroir “Matas de Rondônia”.


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