DEPOSIÇÃO E DERIVA EM PULVERIZAÇÕES SIMULADAS DE HERBICIDAS NAS ENTRELINHAS DO CAFEEIRO CONILON

João Vitor Sossai, Edney Leandro da Vitória, Ismael Lourenço de Jesus Freitas, Tamara Locatelli, Debora Moro Soelo, Deborah Hoffmam Crause

Resumo


Embora existam herbicidas seletivos a cultura do café e se disponha de tecnologias de aplicação que proporcionem menor risco de endo e exoderiva, erros de aplicação podem proporcionar toxidez às plantas do cafeeiro, onerando custos produtivos e reduzindo o desempenho fisiológico das plantas. O objetivo deste trabalho foi quantificar a endo e exoderiva além da deposição nas plantas daninhas em pulverização simulada de herbicidas nas entrelinhas do cafeeiro conilon utilizando diferentes tecnologias de aplicação. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos ao acaso em esquema fatorial 4 x 4, sendo quatro composições dos equipamentos de pulverização (Pulverizador costal manual com bico leque sem “chapéu de Napoleão”; Pulverizador costal manual com bico leque com “chapéu de Napoleão”; Pulverizador costal manual com bico jato plano com indução de ar; Pulverizador costal manual com assistência eletrostática) e quatro posições de coleta da deposição de calda (planta daninha, solo, metade inferior do cafeeiro e metade superior do cafeeiro). Conclui-se que utilizando o pulverizador costal, 50% do volume de deposição atingiu as folhas do cafeeiro, cerca de 30% atingiu a planta daninha e 2% foi depositado no solo. Utilizando o pulverizador costal com o acessório “chapéu de Napoleão” a deposição nas folhas é 70, 10 e 2% inferior ao pulverizador costal sem o acessório “chapéu de napoleão nas folhas do cafeeiro, planta daninha e solo, respectivamente. As maiores e menores médias de deposições de calda em todas as posições de coleta foram obtidas com pulverizador costal utilizando a ponta de indução de ar e o pulverizador eletrostáticos, respectivamente.


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