CAFEEIROS EM CONSÓRCIO COM ESPÉCIES ARBÓREAS: ALTERAÇÕES FENOLÓGICAS

Rodrigo Luz da Cunha, Vicente Luiz de Carvalho, Regis Pereira Venturin, Elifas Nunes de Alcântara, Moniky Samy Lopes

Resumo


O trabalho teve como objetivo avaliar as fases do desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro sob a influência de diferentes espécies arbóreas comparado com cafeeiros a pleno sol. O ensaio foi instalado no município de Santo Antônio do Amparo-MG, onde foram implantadas na mesma linha do café, os seguintes tratamentos: acrocarpo (Acrocarpus fraxinifolium ARN.), o mogno (Khaya ivorensis A. CHEV.), acácia (Acacia mangium WILLD.), abacate (Persea americana MILL.), teca (Tectona grandis L. F.), macadâmia (Macadamia integrifolia M. e B.) e cafeeiros, a pleno sol como testemunha. O cafeeiro do cultivar Catuaí vermelho IAC-99 foi plantado no espaçamento de 3,4m por 0,65m e as espécies arbóreas no espaçamento de 9m por 13,6m, obtendo a cada 3 linhas de cafeeiro solteiro, uma linha com a espécie arbórea. Avaliou-se o desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro, através da marcação de 5 ramos do terço médio do cafeeiro por parcela. Foi utilizada a escala com imagens de cada fase do desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro, que vão desde gemas dormentes até o grão seco, sendo atribuídos valores numéricos para: 0 (gema dormente); 1 (gema intumescida); 2 (abotoado); 3 (florada); 4 (pós-florada); 5 (chumbinho); 6 (expansão dos frutos); 7 (grão verde); 8 (verde cana); 9 (cereja); 10 (passa); 11 (seco). Com esta escala, foram registradas, em intervalos mensais, em porcentagem, as fases de desenvolvimento fenológico do cafeeiro, no período de julho de 2018 a junho de 2019. Foi realizado o teste de média para a comparação entre tratamentos. As diferentes espécies arbóreas promovem alterações na fenologia do cafeeiro. Cafeeiros consorciados com as diferentes espécies arbóreas, apresentaram maior uniformidade de frutos na fase cereja e passa.

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