BIOMASSA EM MUDAS DE CAFEEIRO CULTIVADOS EM SUBSTRATO A BASE DE CASCA DE CAFÉ CARBONIZADA

Otavio Vitor Souza Andrade, Fernando Baratti Tempesta, Cássio Pereira Honda Filho, Laura Gonçalves Carvalho de Aguiar, Mariana Theresa Rodrigues Viana, Antônio Augusto Rezende Reis

Resumo


O trabalho teve como objetivo viabilizar a utilização de casca de café carbonizada para a produção de mudas de cafeeiro tendo em vista uma variação de doses conjuntamente com o substrato comercial Maxfertil ® a base de casca de pinus, cinzas, vermiculita, serragem e adicionado de fertilizantes. A condução do estudo ocorreu no setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, no período de maio a dezembro do ano de 2018. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados composto por 4 blocos onde ocorreu uma variação entre 5 doses de casca de café carbonizada (CC), mais o substrato comercial Maxfertil® (SC) como testemunha e incluso nas formulações. As doses foram subdivididas da seguinte forma: T1:100% (SC), T2: 20% (CC) + 80 % (SC), T3: 40% (CC) + 60% (SC), T4: 60 % (CC) + 40% (SC), T5: 80% (CC) + 20 % (SC), T6: 100% (CC) totalizando 6 tratamentos onde cada parcela era constituída por 11 plantas, com um total de 264 mudas em todo o experimento. A cultivar utilizada foi a Mundo Novo 379/19, sendo implantado no viveiro de produção de mudas do setor de cafeicultura no dia 23 de maio de 2018, sob telado do tipo sombrite com 50% de iluminação. Foi realizado uma avaliação destrutiva ao final do experimento e as variáveis analisadas foram: massa seca de folhas, ramos e raiz. Para a obtenção das amostras foi realizada uma secagem em estufa, com temperatura média de 45 graus Celsius e a retirada ocorreu após a estabilização da massa. Após isso, foi realizada a pesagem, onde a quantificação de biomassa acumulada foi avaliada. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para cada uma das variáveis em questão para o teste F (p>0,01).


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