DIFERENÇAS METABÓLICAS ENTRE GENÓTIPOS DE Coffea arabica RESISTENTES E SUSCETÍVEIS A Meloidogyne paranaensis
Resumo
É crescente a importância dos nematoides como fatores limitantes à cafeicultura. Tendo em vista a dificuldade do manejo da cultura em áreas infestadas, os programas de melhoramento têm focado na seleção de genótipos resistentes. O presente trabalho teve como objetivo identificar metabólitos por meio de análises de ressonância magnética nuclear (RMN de 1H), relacionados à resistência do genótipo 16-6-I de Coffea arabica, derivado do germoplasma Amphillo, à Meloidogyne paranaensis. Dentre as substâncias identificadas, a alteração mais significativa observada foi o aumento da concentração de trigonelina aos 14 DAI em plantas suscetíveis. Aos 14 DAI, diferenças discretas também foram observadas na concentração de cafeína, ácido clorogênico, α-glicose, β-glicose entre plantas resistentes e suscetíveis, sendo a concentração desses metabólitos maior nas plantas suscetíveis, e em geral mantida até os 22 DAI. Maiores concentrações de sacarose foram observadas a partir dos 2 DAI em plantas resistentes, possivelmente bloqueando a ação de citocinas, indispensáveis para a formação e manutenção dos sítios de alimentação.
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