DIFERENÇAS METABÓLICAS ENTRE GENÓTIPOS DE Coffea arabica RESISTENTES E SUSCETÍVEIS A Meloidogyne paranaensis

Paula Soares Alves, Bárbhara Joana dos Reis Fatobene, Alan Rodrigues Teixeira Machado, Flaminia Rosa Campos Ferreira, Sônia Maria de Lima Salgado, Vicente Paulo Campos, Jorge Teodoro Souza, Denilson Ferreira Oliveira

Resumo


É crescente a importância dos nematoides como fatores limitantes à cafeicultura. Tendo em vista a dificuldade do manejo da cultura em áreas infestadas, os programas de melhoramento têm focado na seleção de genótipos resistentes. O presente trabalho teve como objetivo identificar metabólitos por meio de análises de ressonância magnética nuclear (RMN de 1H), relacionados à resistência do genótipo 16-6-I de Coffea arabica, derivado do germoplasma Amphillo, à Meloidogyne paranaensis. Dentre as substâncias identificadas, a alteração mais significativa observada foi o aumento da concentração de trigonelina aos 14 DAI em plantas suscetíveis. Aos 14 DAI, diferenças discretas também foram observadas na concentração de cafeína, ácido clorogênico, α-glicose, β-glicose entre plantas resistentes e suscetíveis, sendo a concentração desses metabólitos maior nas plantas suscetíveis, e em geral mantida até os 22 DAI. Maiores concentrações de sacarose foram observadas a partir dos 2 DAI em plantas resistentes, possivelmente bloqueando a ação de citocinas, indispensáveis para a formação e manutenção dos sítios de alimentação.

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