CONTROLE QUÍMICO DA MANCHA AUREOLADA DO CAFEEIRO COM FUNGICIDAS CÚPRICOS

Bianca Cristina de Deus, Victor de Haidar e Bertozzo, Karina Elaine de Moura, Kamila Ellen de Moura, Luiz Otávio Saggion Beriam, Flávia Rodrigues Alves Patricio

Resumo


A mancha aureolada, causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae, é uma das mais importantes doenças do cafeeiro no Brasil. Este estudo foi realizado para verificar o efeito das principais formulações de fungicidas cúpricos disponíveis para a cultura do cafeeiro. Os produtos avaliados foram: Hidróxido de cobre SC, Hidróxido de cobre WG, Oxicloreto de cobre e Óxido cuproso. Os produtos foram avaliados na inibição da formação de colônias de dois isolados de P. syringae pv. garcae (IBSBF 1664 e IBSBF 2840) quando adicionados a meio de cultura, e na redução dos sintomas da mancha aureolada, quando aplicados na parte aérea de mudas da cultivar Mundo Novo, com ou sem chuva simulada de 80 mm. Todos os cúpricos testados apresentaram inibição na formação de colônias de ambos os isolados de P. syringae pv. garcae em microplacas na dose de 100 µg.L-1. O isolado de P. syringae pv. garcae IBSBF 2840 foi mais sensível aos fungicidas cúpricos que o isolado IBSBF 1664, com inibição na formação de colônias na dose de 50 µg.L-1 de ambas as formulações do hidróxido de cobre. Os fungicidas cúpricos e suas doses de princípio ativo por ha: Hidróxido de cobre SC – 1074 g/ha, Hidróxido de cobre WG – 1076 g/ha; Oxicloreto de cobre SC – 1176 g/ha, Óxido cuproso – 1505 g/ha promoveram o controle da mancha aureolada em mudas de cafeeiro nos tratamentos com ou sem chuva. Os fungicidas cúpricos Hidróxido de cobre SC, Hidróxido de cobre WG e Oxicloreto de cobre foram mais eficientes para o controle da mancha aureolada após a chuva simulada de 80 mm, provavelmente por causa de uma melhor distribuição dos produtos na parte aérea das mudas.

 


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