Faturamento dos cafés de MG soma R$ 66,28 bilhões e representa 61,2% do valor estimado para o Sudeste, ES com R$ 28,90 bilhões (26,7%), SP com R$ 12,20 bilhões (11,2%) e RJ com R$ 818,68 milhões menos de 1%
O valor bruto total da produção dos Cafés do Brasil estimado para o ano-cafeeiro em curso de 2025, os quais são produzidos nas cinco regiões geográficas do País, está estimado em R$ 126,06 bilhões, cifra que representa um expressivo acréscimo de 58,32% se comparada com o faturamento efetivamente apurado em 2024, que foi de R$ 79,62 bilhões, e que representava, até então, o maior de faturamento já registrado no Brasil com a produção de cafés em um único ano-cafeeiro.
Neste contexto, merece destaque nesta análise e divulgação que o valor bruto da produção cafeeira, exclusivamente da Região Sudeste, foi estimado em R$ 108,22 bilhões, valor que equivale a 85,84% do total obtido em nível nacional. E, na sequência, se destaca a Região Nordeste, cujo faturamento previsto para 2025 foi calculado em R$ 9,39 bilhões, e, assim, tal montante representa 7,45% dessa mesma base comparativa.
Na terceira posição desse ranking, figura a Região Norte, com faturamento de R$ 5,64 bilhões (4,48%), seguida da Região Sul, quarta colocada, com R$ 1,77 bilhão (1,41%). E, por fim, vem a Região Centro-Oeste, na quinta posição, a qual teve seu faturamento bruto da produção de cafés estimado em R$ 1,02 bilhão, cifra que representa em torno de 0,82% do total que foi obtido nas cinco regiões geográficas do País em 2025.
Com relação especificamente ao Valor Bruto de Produção – VBP dos cafés produzidos na Região Sudeste (R$ 108,22 bilhões), o qual, conforme citado, representa em torno de 85,84% do valor global estimado no País para 2025, e, obviamente, é a maior região produtora do País, também merece destacar e comparar nesta análise individualmente o faturamento de cada um dos quatro estados produtores de cafés dessa região.
Assim, verifica-se que o valor dos cafés de Minas Gerais, estado maior produtor de café do País, ao atingir R$ 66,28 bilhões representa 61,2% do total apurado na Região Sudeste. Na sequência, vem o Espírito Santo, segundo estado maior produtor dos Cafés do Brasil, cujo VBP foi calculado em R$ 28,90 bilhões, o que representa 26,7% do total da região em destaque.
E, na terceira posição deste ranking, destaca-se o estado de São Paulo, com faturamento de R$ 12,20 bilhões estimados, os quais equivalem a 11,2% dessa mesma base comparativa. E, por fim, na quarta colocação, vem o estado do Rio de Janeiro, com valor de R$ 818,68 milhões, cifra que representa apenas em torno de 0,9% do total que foi apurado para toda Região Sudeste.
Com relação à cafeicultura da Região Nordeste, que é a segunda região geográfica maior produtora dos Cafés do Brasil, com R$ 9,39 bilhões de faturamento estimado para 2025, cifra que representa 7,45% da estimativa nacional. E, em relação especificamente ao estado da Bahia, que teve sua receita estimada em R$ 9,36 bilhões, tal estimativa equivale a 99,6% do total dessa região. Na sequência, vem o estado de Pernambuco, com um valor bruto de R$ 18,59 milhões, seguido do Ceará, que tem uma estimativa de R$ 18,32 milhões. Juntos, esses dois estados representam apenas 0,4% do total que será arrecadado na região.
Merece também destacar nesta análise que a Região Norte, cuja receita bruta foi estimada em R$ 5,64 bilhões, a qual equivale a 4,48% do valor que será arrecadado em nível nacional. Neste caso, vale salientar que o estado de Rondônia teve seu faturamento estimado em R$ 5,47 bilhões, o qual equivale a 96,88% do que será obtido com a produção bruta da cafeicultura. E, na sequência, vem o estado do Acre, com R$ 151,33 milhões (2,7%), seguido do Amazonas, com R$ 21,09 milhões (0,37%), e, por fim, o Pará com R$ 4,15 milhões de valor bruto da produção de café, que completa os 100% de valor desta região.
Concluindo esse ranking do Valor Bruto de Produção dos Cafés do Brasil, na quinta posição figura a Região Centro-Oeste, cuja receita foi estimada em R$ 1,02 bilhão para este ano-cafeeiro de 2025, e, assim, representa em torno de 0,81% do faturamento nacional. Neste caso, constata-se que o estado de Goiás, com R$ 675,67 milhões, terá seu faturamento equivalente a 65,86% dessa região. Na sequência, vem Mato Grosso, com R$ 301,44 milhões (29,38%), e, em terceiro, destaca-se o Distrito Federal, com R$ 42,16 milhões (4,11%). Na quarta posição, Mato Grosso do Sul, com R$ 1,66 milhão, cifra que representa 0,65% do VBP dessa região.
Vale esclarecer que o Valor Bruto da Produção – VBP dos Cafés do Brasil é calculado e divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA. Tal estudo do setor cafeeiro também está disponível na íntegra, assim como todas as demais edições anteriores, no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, rede integrada de pesquisa coordenada pela Embrapa Café.
Referida análise tem como referência dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, e, no caso em tela dos Cafés do Brasil, para fins de cálculos e estimativas, teve como base os preços médios recebidos pelos produtores, de janeiro a maio de 2025, do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, e também do café robusta tipo 6, peneira 13 acima, com 86 defeitos.
Visite o site do Observatório do Café para ler na íntegra o Valor Bruto da Produção – VBP Maio 2025, elaborado pela SPA/Mapa, pelo link:
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/images/stories/noticias/2021/2025/Maio/VBP_05_25.pdf
Conheça todo o acervo de publicações da Embrapa Café e faça download gratuito dos arquivos pelo link:
https://www.embrapa.br/cafe/publicacoes
Confira as ANÁLISES (Análises e notícias da cafeicultura) divulgadas pelo Observatório do Café no link abaixo:
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/imprensa/noticias
Consócio Pesquisa Café – Conheça os Atos Constitutivos do Consórcio Pesquisa Café e o seu respectivo Regimento Interno:
Chefia Adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
Texto: Thiago Cavaton – MTb 12941/DF e Lucas Tadeu Ferreira – MTb 3032/DF
