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Novas cultivares do café desenvolvidas pela Epamig serão lançadas até 2014

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Pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, em parceira com a Universidade Federal de Lavras - UFLA e Universidade Federal de Viçosa  - UFV estão desenvolvendo novas cultivares com características inovadoras para serem lançadas até 2014. Esse programa é um dos que estão inseridos na primeira grande meta do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café - INCT Café: “Aprimorar e Integrar o Melhoramento Clássico e Molecular do Cafeeiro”,. Para isso, o Instituto  contribui com a realização de trabalhos de campo, tratos culturais e financiamento de parte das pesquisas. Entre as progênies a serem lançadas destaca-se a H-189-12-52-12-4. Esse material encontra na 6ª geração, visando à seleção das melhores características para o café sob a coordenação do engenheiro agrônomo ésar Elias Botelho. Essa nova cultivar apresenta características  demandadas atualmente no mercado cafeeiro como grãos  de peneira alta e com boa produtividade. Outros estudos apresentam progênises com grande potencial de também serem lançadas como cultivares para atender às necessidades dos produtores.

A integração entre o melhoramento clássico e molecular consiste em realizar a seleção das melhores características (Melhoramento Clássico), aliado ao desenvolvimento de ferramentas que acelerem o processo de melhoramento dentro dos diferenciais genéticos (Melhoramento Molecular), produzindo resultados inovadores para o setor cafeeiro. O objetivo dessa meta consiste em encontrar e desenvolver características especiais que produzam cafés mais produtivos, resistentes à pragas e doenças  e apresentem uma bebida superior, por meio do estudo tanto de novas cultivares quanto do ambiente em que o café é cultivado, conseguindo atender às exigências do mercado.

O grande foco desses estudos está na resistência à ferrugem, principal doença do café, Estuda-se as possibilidades de materiais resistentes para facilitar o manejo dessa doença, que muitas vezes é dificultado em determinadas regiões produtoras. O desenvolvimento dessas novas cultivares visam principalmente à susentabilidade  ambiental, já que as novas cultivares podem reduzir o uso de defensivos agrícolas e promovem ainda o aumento da produtividade na mesma área de plantio. Portanto, a maior integração entre o melhoramento clássico e o molecular promete apresentar resultados  importantes para a rentabilidade e sustentabilidade da cafeicultura nacional.

Fonte: Equipe do Polo de Excelência do Café, da Universidade Federal de Lavras - Ufla