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Cafeicultura da Bahia em pauta

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Pesquisa, Ensino e Extensão da Universidade Estadual do Oeste da Bahia – Uesb contribuem para o fortalecimento do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café

Nas últimas três décadas, o estado da Bahia tem contribuído para que o Brasil mantenha a primeira posição de maior produtor e exportador e segundo maior consumidor de café em nível mundial. Esse posição é resultado da articulação de instituições de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, e demais segmentos do setor em todo o País. Nesse contexto, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB tem sido protagonista do desenvolvimento da cafeicultura baiana, em especial nas seguintes regiões produtoras: Cerrado, Planalto e Atlântica.

Neste ano de 2013, o Consórcio Pesquisa Café, com o apoio da UESB, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA, Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia – Seagri-BA, Embrapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, vai realizar o VIII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, de 25 a 28 de novembro, em Salvador-BA.

A UESB inseriu o café em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, o que vem contribuindo para estimular o fortalecimento da cafeicultura na Bahia. A Uesb tem sede na cidade de Vitória da Conquista, situada na Mesorregião do Centro-Sul do Estado. A cidade é um centro de atração populacional, por ter boas condições de habitabilidade, principalmente em razão do comércio bem dinâmico e por ter influência em mais de 70 municípios do Estado e 16 cidades do norte de Minas Gerais.

Para falar sobre o papel da Uesb nos avanços da cafeicultura na Bahia e da importância da realização do VIII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, a Embrapa Café entrevistou a professora da Universidade Sandra Elizabeth. Ela é graduada em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal da Bahia (1985), tem mestrado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (1990) e doutorado em Proteção de Plantas pela Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (FCA/UNESP, 2007). Com experiência em Fitopatologia, dedica-se, principalmente, ao estudo de fungos e nematoides, análise sensorial e qualidade do café, sustentabilidade da produção e doenças do cafeeiro. Na Uesb, é Professora Titular do Departamento de Fitotecnia e Zootecnia.

Embrapa Café: Quando e como a Uesb iniciou suas atividades de ensino, pesquisa e extensão de café o com qual objetivo?

Sandra Elizabeth: Há 31 anos, com a implantação do curso de Engenharia Agronômica, que possui na grade curricular a disciplina Cultura do Café e carga horária de 60 horas. A implantação dos programas de pós-graduação Stritu sensu teve início, em 2002, com o Mestrado. Em 2010, iniciou o curso Lato sensu Gestão da Cadeia Produtiva do Café e, em 2012, o Doutorado em Agronomia.

Embrapa Café: Especificamente, como funciona o curso de especialização latu sensu da Uesb intitulado “Gestão da Cadeia Produtiva do Café com Ênfase em Sustentabilidade”? Quantas pessoas já fizeram o curso e como ele tem sido avaliado?

Sandra Elizabeth: A Uesb tem oferecido, gratuitamente e em diferentes áreas do conhecimento, programas de pós graduação Lato Sensu. Para capacitar agrônomos a trabalharem com café, foi criada, em 2010, a especialização Gestão da Cadeia Produtiva do Café, com carga horária de 620 horas. A duração do programa é de 18 meses. Na 1ª edição, foram treinados 12 agrônomos. Na 2ª edição, finalizada em agosto de 2013, 12 agrônomos, dois economistas e dois administradores. A Bahia necessita de pessoas qualificadas para atuarem na cadeia produtiva do café. Nessa perspectiva, o edital da 3ª edição deverá ser lançado em 2014, com programa focado em transferência de tecnologia.

Embrapa Café: Qual é a característica principal da cafeicultura baiana? É possível apresentar um diagnóstico da cafeicultura nas principais regiões produtoras?

Sandra Elizabeth: Os primeiros plantios de café arábica na Bahia datam dos primórdios do século XX, nos municípios do Vale do Jiquiriçá, Brejões, Santa Inês, que compõem a região do Planalto e têm grande potencial para produção de cafés despolpados, suaves, aromáticos. É caracterizada por uma cafeicultura de base familiar, poucos recursos hídricos e altitude entre 600m a 1380m. A região Oeste ou Cerrado caracteriza-se por uma cafeicultura empresarial, totalmente irrigada, mecanizada, assemelhando-se aos cafés produzidos no Cerrado de Minas Gerais. Produz cafés naturais finos, despolpados, excelentes para os blends destinados ao expresso. O Extremo Sul e Sul produzem um dos melhores cafés conilon do mundo. Caracterizam-se por uma cafeicultura empresarial organizada. O município de Itabela é o maior produtor de conilon da Bahia, seguido de Teixeira de Freitas, Itamaraju, Alcobaça, Eunápolis, Camacan e Arataca.

Embrapa Café: Em relação ao uso de tecnologias, quais têm sido predominantes na produção e de que forma refletem no café obtido?

Sandra Elizabeth: A Bahia produz bons cafés e utiliza tecnologias indispensáveis para a produção do café arábica e conilon, como: cultivares adaptadas às regiões, irrigação, correção e adubação do solo, manejo de pragas e doenças, boas práticas na colheita e pós-colheita. Evidentemente que, em anos de longa estiagem, como 2012, algumas dessas tecnologias ficam comprometidas e refletem na redução e qualidade da produção.

Embrapa Café: O setor de produção, regra geral, tem investido na busca de novos mercados e melhoria da qualidade do café. Quais os principais destinos da produção e qual o perfil do mercado consumidor?

Sandra Elizabeth: No extremo Sul e Sul da Bahia, o conilon produzido tem diferentes destinos. No Município de Itamaraju, a Fazenda Café Norte, é parceira da Nestle. Em Itabela e demais municípios, existem empresas e a Cooabriel que atuam no comércio do conilon para os blends da indústria brasileira. Já no Planalto e Oeste, o arábica despolpado tem como destino os EUA, Europa, Japão e Ásia. Os cafés naturais seguem para alguns países do Leste Europeu, bem como para a indústria de torrefação do Nordeste e demais regiões do Brasil. Quanto ao consumo no estado, Salvador, Vitória da Conquista e demais municípios têm muitas cafeterias para atender o público. Mesmo em rodovias, há pontos com máquina de expresso. Nos hotéis, restaurantes, livrarias, verifica-se a preocupação em oferecer café expresso e/ou de filtro de melhor qualidade. Em supermercados, encontram-se marcas da indústria baiana, de Minas e de São Paulo. A preferência do consumidor é variável. Alguns preferem o café de torração escura, moagem no momento da compra, como aqueles comercializados em feiras livres e supermercados. Já na região do extremo Sul e Sul do estado, o consumidor prefere o café que leva, no blend, maior quantidade de conilon; um café mais forte e encorpado.

Embrapa Café: A respeito das principais regiões produtoras de café na Bahia - Cerrado e Planalto (regiões que concentram café arábica) e Atlântica (especializada em conilon) -, quais delas mais têm se beneficiado de pesquisas da Uesb e mais potencial para despontar como produtoras de cafés de melhor qualidade?

Sandra Elizabeth: Evidentemente que, devido à altitude das lavouras da região do Planalto (700 a 1380 m) e à localização próxima à Uesb, a região do Planalto é a mais beneficiada com ações de pesquisa e transferência de tecnologia de café. No passado, a parceria com o Consórcio Pesquisa Café e com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA resultou na efetiva condução de pesquisas, como as de uso de gesso e calcário; monitoramento do bicho mineiro; levantamento da Ocratoxina A no arábica; levantamento de nematoides. Em 2012, a Uesb esteve presente na maioria dos municípios das três regiões, em especial nos do extremo Sul e Sul da Bahia, realizando avaliação dos indicativos de sustentabilidade das normas de Produção Integrada do Café, recentemente aprovadas pelo Mapa (IN nº 49/2013). 

Embrapa Café: A Bahia concentra um grande contingente de agricultores familiares do Brasil, incluindo cafeicultores. Na sua avaliação, qual deveria ser o papel da pesquisa para promover a geração de renda e incrementar, com qualidade, a produção de café dos pequenos e médios produtores no Estado?

Sandra Elizabeth: Devido à longa estiagem de 2012, temos um novo cenário: redução da produção, qualidade e mercado que sinaliza a queda de preços. Na Bahia, deve-se trabalhar com a probabilidade de déficit hídrico. Então, a pesquisa deve focar no uso racional dos métodos de irrigação, fertilidade do solo (uso de gesso agrícola), testes de variedades adaptadas à seca, arborização dos cafezais, secagem do café e, sempre que possível, na redução do custo da produção para compensar os preços baixos.

Embrapa Café: Existem parcerias entre a Uesb e outras entidades do governo ou da iniciativa privada para promover ações de transferência de tecnologia?

Sandra Elizabeth: A Uesb tem parcerias consolidadas com Secretarias de Agricultura dos Municípios de Barra do Choça, Barra da Estiva e Ibicoara. Temos parcerias com a EBDA, Sindicato Rural de Itabela, Seagri-BA, Superintendência Federal de Agricultura da Bahia SFA-BA, Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia - Fapesb e com o Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. A Uesb está sempre aberta a parcerias.

Embrapa Café: A Produção Integrada do Café é uma das áreas a que a Uesb se dedica. Que vantagens o sistema proporciona e quais foram os resultados obtidos? Houve boa aceitação dos produtores diante desse novo modo de produção?

Sandra Elizabeth: A Produção Integrada do Café é um modelo inovador da avaliação dos níveis de sustentabilidade das lavouras de café. A vantagem é que, com a adoção voluntária das normas do Mapa para a Produção Integrada do Café, o cafeicultor terá a oportunidade de realizar a gestão de forma eficiente em conformidade com as atuais exigências internacionais de certificação dos produtos agrícolas. Na Bahia, a parceria entre Consórcio Pesquisa Café, Fundação Banco do Nordeste e Uesb tem possibilitado a avaliação dos indicativos de sustentabilidade da Produção Integrada do Café nas três regiões. Em muitos aspectos, como os indicativos de gestão ambiental, legislação trabalhista, segurança, saúde e bem-estar do trabalhador, os cafeicultores alcançam unanimidade das instruções sobre boas práticas agrícolas e de gestão. Porém, os pequenos cafeicultores necessitam de algum ajuste. Os produtores de conilon dos municípios de Itabela, Eunápolis, Itamaraju, Teixeira de Freitas, Alcobaça, Camacan e Arataca registram indicativos de sustentabilidade em quase 90% do previsto nas normas. Nosso desejo é difundir a Produção Integrada do Café para os demais cafeicultores do Nordeste, como Garanhuns – PE e Serra do Baturité – CE, principalmente após a recente aprovação da norma do Mapa que legisla sobre o assunto.

Embrapa Café: Para inserir e manter o café da Bahia no agronegócio brasileiro e mundial, que pontos críticos da cafeicultura baiana merecem atenção prioritária da pesquisa científica e da transferência de tecnologia?

Sandra Elizabeth: A Bahia não dispõe de um laboratório de análise foliar, um dos indicativos de sustentabilidade para a certificação da lavoura. O médio e grande produtor envia as folhas para laboratórios de Minas e/ou São Paulo; mas e o pequeno cafeicultor? A Seagri-BA, EBDA, UESB e demais parceiros precisam avançar em outras demandas, como implementação de projetos de validação de variedades, irrigação, monitoramento de pragas e doenças, fertilidade do solo, nutrição de planta, arborização e secagem do café. Em paralelo, é necessário instalar a estação para o café conilon no município de Itabela e, assim, validar a tecnologia em conilon gerada pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper. Além disso, investir na formação de unidade demonstrativa das técnicas de manejo e em capacitação para os cafeicultores nas diferentes etapas da cadeia produtiva. Essas estações e/ou centro de pesquisa deverão ser referência para a proteção da cafeicultura da Bahia. Quanto à gestão dos municípios, a efetiva melhoria das estradas rurais deverá ser prioridade para garantir escoamento da produção agrícola.

Embrapa Café: A respeito do projeto de extensão da Uesb para caracterização do potencial de Indicação Geográfica dos Cafés do Planalto de Vitória da Conquista-BA, quais os principais resultados alcançados até o presente e as perspectivas de melhoria para o café dessa região?

Sandra Elizabeth: Em 2011, a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia – Fapesb lançou edital para avaliação do potencial de Indicação Geográfica – IG de diferentes produtos da Bahia, como o cacau cabruca, sisal, café, panelas de barro, farinha de Nazaré. O projeto da Uesb foi aprovado nesse edital. Em 2012, um árduo trabalho de sensibilização dos cafeicultores e demais agentes da cadeia culminou em um seminário que teve participação de 270 pessoas ligadas ao café do Planalto. Atualmente, o projeto está sob a coordenação da Cooperativa Mista Agropecuária Conquistense - Coopmac. Acredito que a conclusão do projeto (encaminhamento oficial à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - Fapesb; ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI e ao Mapa) seja grande passo na conquista efetiva da Indicação de Procedência - IP para os Cafés do Planalto de Vitória da Conquista, abrindo oportunidades na região, inclusive de avançar para a conquista da Denominação de Origem – DO.

Embrapa Café: O café consumido no Vaticano sai da Fazenda Aranquan, no município baiano de Ibicoara. Trata-se de um café 100% arábica, cereja descascado e orgânico com, pelo menos, 85 pontos na escala da Sociedade Americana de Cafés Especiais - SCAA. Destaca-se também, nacional e internacionalmente, o café produzido em Barra do Choça e Piatã, na Chapada Diamantina. Como a pesquisa tem contribuído para que o café baiano prime cada vez mais pela qualidade?

Sandra Elizabeth: O café da fazenda Floresta e Aranquan está sendo conhecido como o Café do Papa (marca registrada no INPI). A qualidade desse café deve-se às pesquisas realizadas no Brasil pelas instituições de pesquisa, ensino e extensão que atualmente fazem parte do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Esse sucesso se deve, também, à escolha da variedade cultivada, às boas práticas de manejo adotadas em conformidade com as normas de cultivo orgânico. Principalmente, à iniciativa, vontade, querer fazer, à busca incessante do conhecimento por parte dos gestores da fazenda, agraciados com um lindo cenário a 1100m de altitude. Os cafezais catuaí, burbon e java são cultivados em harmonia com esse ambiente sustentável.

Embrapa Café: Em busca de incrementar a qualidade do café produzido no Estado, foi criado o Concurso de Qualidade Café da Bahia, realizado pela Associação dos Produtores de Café da Bahia – Assocafé. Como avaliadora dos cafés que participam do concurso, o que diria sobre a peculiaridade do café baiano em termos sensoriais, como aroma e sabor, bem como características e classificação dos cafés produzidos nas diversas regiões do estado?

Sandra Elizabeth: A Assocafé, desde o ano 2000, busca valorizar a qualidade dos cafés da Bahia. A Uesb tem participado da avaliação desde o primeiro concurso, em que o café de Barra do Choça recebeu nota 10. Os cafeicultores de Piatã têm conseguido os primeiros lugares no concurso da Bahia, fato que motiva a busca do conhecimento e investimento necessários em variedades, pós-colheita e secagem, tendo em vista a produção de arábica de qualidade superior. O café arábica despolpado da Bahia tem recebido pontuação entre 8 a 9,5 na escala da sociedade Americana de Cafés Especiais - SCAA. Os cafés do Planalto, devido à altitude, têm atingido a média de 8,5 a 9,5. Em geral, possuem aroma agradável, à semelhança de chocolate e/ou caramelo, acidez positiva, bom corpo, sabor completo e um ótimo corpo remanescente. Atualmente, devido a outras demandas, não tenho participado das avaliações do concurso.

Embrapa Café: Nesse contexto, onde e como têm sido realizados cursos de formação de classificadores e degustadores de café no Estado?

Sandra Elizabeth: No passado, a Assocafé, em parceria com o Mapa, promoveu cursos, com carga horária de 300 horas cada, em Luiz Eduardo Magalhães, Ibicoaria e Vitória da Conquista. Atualmente, é oferecido, todos os anos, minicurso de 8 horas durante o Simpósio Nacional do Agronegócio Café - Agrocafé, em Salvador. O Laboratório de Classificação de Café da Uesb oferece dois cursos ao ano, com carga horária de 20 horas, sobre noções de classificação do café. O curso é voltado aos cafeicultores familiares e demais apreciadores da bebida.

Embrapa Café: A Embrapa Café alinhou-se com a Secretaria de Agricultura da Bahia para desenvolver projetos de apoio à implantação de duas estações experimentais: uma, em Itabela, (café conilon) e, outra, em Barra do Choça (café arábica). Qual a importância dessas estações experimentais para a pesquisa do café no Estado?

Sandra Elizabeth: A importância é imensurável, não só para o cafeicultor como para todos os profissionais que futuramente irão trabalhar na estação. Poderá, inclusive, atrair pesquisadores, estudantes de instituições nacionais e internacionais. Além disso, permite a validação de resultados de pesquisa desenvolvida em outros estados. Tanto a estação de Itabela quanto a de Barra do Choça são fundamentais para a continuidade sustentável da cafeicultura no Estado.

Embrapa Café: Por fim, qual a importância da realização da VIII Simpósio de Pesquisa dos Café do Brasil na Bahia e quais as expectativas com relação ao evento para o Estado e o Brasil?

Sandra Elizabeth: O Estado da Bahia é o quinto produtor nacional de café. Está sediando pela segunda vez esse importante evento para a cafeicultura do Brasil, que mantém posição de primeiro produtor mundial há 150 anos. Dessa forma, a capital da Bahia, Salvador, tem a honra de receber pesquisadores, estudantes, representantes da cadeia produtiva do café para compartilhar e trocar ideias sobre o tema da oitava edição do Simpósio: Pesquisa cafeeira: sustentabilidade e inclusão social.

VIII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil – De 25 a 28 de novembro, em Salvador-BA. Inscreva-se, participe e divulgue. Mais informações em http://www.simposiocafe.sapc.embrapa.br/

Consórcio Pesquisa Café – Criado em 1997, congrega instituições de pesquisa, ensino e extensão localizadas nas principais regiões produtoras do País. Seu modelo de gestão incentiva a interação das instituições e a otimização de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais. Foi criado por dez instituições: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras - Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV.

Inscrições e informaçõeshttp://www.simposiocafe.sapc.embrapa.br/.

Gerência de Transferência de Tecnologia

Texto: Flávia Bessa – MTb 4469/DF e Carolina Costa – MTb 7433/DF

Fone: (61) 3448-1927/197

Sites: www.sapc.embrapa.br  e www.consorciopesquisacafe.com.br